Após reação negativa do maior sindicato de professores universitários ao reajuste proposto pelo governo para a categoria, nesta terça-feira os reitores se mostraram descontentes com o aumento, que teria impacto de R$ 3,9 bilhões nos cofres públicos até 2015.
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) se reuniu com 42 dos 59 reitores e ouviu ressalvas sobre a oferta.
Entre elas, está a data para o reajuste entrar em vigor –os docentes pedem o aumento para janeiro de 2013, o governo propôs entre março e maio– e os critérios para progressão na carreira.
O ministro, porém, afirmou não haver margem para um reajuste maior. A Andifes (associação dos reitores) disse que irá analisar a proposta com maior profundidade.
Equotd+Saio bastante otimista em relação à sensibilidade dos reitores em buscar entendimentoEquotd+, disse o ministro.
Os reitores também se mostraram preocupados por não estar assegurado, na proposta do governo, o reajuste de técnicos administrativos das instituições, em greve há pouco mais de um mês.
Segundo o ministro, esse grupo corresponde a um universo de 200 mil servidores.
Os professores estão parados há dois meses e ainda não definiram um prazo de retorno.