Representantes de professores de universidades federais, em greve há quase 60 dias, estiveram hoje (11) no Palácio do Planalto após um protesto pedindo a interferência da presidenta Dilma Rousseff nas negociações para garantir o reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira da categoria. Os servidores das instituições federais, que estão parados há um mês, também participaram da reunião.
Os grevistas, representados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) foram recebidos pelo secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Sottili, e pelo assessor especial José Lopes Feijó. O titular da pasta, ministro Gilberto Carvalho, está de férias.
O grupo saiu da reunião com a promessa de que a Secretaria-Geral, responsável pela mediação entre governo e os movimentos sociais, deverá tentar facilitar a negociação entre os grevistas e o Ministério do Planejamento.
De acordo com o Andes, 56 das 59 universidades federais do país aderiram à greve, além de 34 institutos federais de educação tecnológica, que também paralisaram as atividades.