O Conselho Universitário da Universidade Federal (UFSC) aprovou, na manhã desta sexta-feira, a continuidade do Programa de Ações Afirmativas até 2017. O Programa prevê o estabelecimento de cotas para alunos negros, de povos indígenas ou que cursaram escolas públicas no ensino fundamental e médio.
O plano também estabelece o cursinho pré-vestibular e um plano de permanência para esses alunos, envolvendo medidas como bolsas e refeições a preços populares no Restaurante Universitário.
O presidente da comissão de acompanhamento das ações afirmativas da UFSC, Marcelo Tragtenberg, comemorou a continuidade do programa que existe na instituição desde 2008.
— Essas ações na universidade têm um efeito social, se estimula a convivência entre os diferentes grupos — ressalta.
Para ele, o Programa contribui também para a abertura social da própria instituição. De acordo com o professor Tragtenberg, 75% das universidades públicas do país contam com ações afirmativas.
Na UFSC, são concedidas 20% das vagas para egressos de escolas públicas e 10%, para os negros. Em relação aos indígenas, as vagas são suplementares, ou seja, são criadas especificamente para este fim nos cursos em que houver candidatos aprovados, observando o limite de 2 vagas por curso.