O fortalecimento da greve dos docentes no país fez com que instituições enviassem moções de apoio à mobilização. A Associação dos Geógrafos Brasileiros manifestou, em nota, que o movimento é “realizado por melhores condições de trabalho, o que implica na crítica ao sobretrabalho que precariza o próprio desempenho profissional e o alcance dos resultados que a Univesidade deve construir para a sociedade e junto à sociedade”.
O Conselho Universitário da Universidade Rural de Pernambuco reconheceu a greve e afirmou que ela se justifica “pela necessidade de diálogo e negociação efetiva entre o Governo Federal e as representações sindicais, visando à valorização dos servidores das Instituições Federais de Ensino”.
Dizendo que o “sucateamento e a precarização das instituições públicas de ensino, desde a educação básica, é parte da essência do que são as políticas deste velho Estado e o seu sistema de poder”, o Movimento Classista dos trabalhadores em educação também manifestou apoio à greve.
Com a adesão da Universidade Federal do ABC, da Universidade de Integração Latino Americana e do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro, chega a 51 o número de Instituições Federais de Ensino em greve.
Fonte: Andes