Em março de 2011, diante das discussões sobre a proposta de progressão elaborada por uma comissão da PRPE e considerando a necessidade de uma discussão envolvendo toda a categoria, a Apufsc-Sindical designou o Prof. Nestor Roqueiro para coordenar grupo de trabalho com o objetivo de elaborar uma proposta alternativa. O grupo foi constituído pelos professores Nestor Roqueiro, Paulo Cesar Philippi, Danilo Silva e Walter Bazzo. Diante da discussão e da grande diversidade de sugestões dos professores, o grupo resolveu fazer uma pesquisa de opinião entre os professores.
Os resultados da pesquisa foram publicados no Boletim da Apufsc nº 745 em maio de 2011. Cento e oitenta docentes responderam ao questionário sobre os critérios de progressão funcional, com o seguinte resultado: I) a grande maioria mostrou-se, decididamente, a favor de uma simplificação da avaliação do processo de progressão horizontal e 54% concordaram que ela deve ser voltada à avaliação das atividades de ensino, contra 40% que não concordaramd+ II) entre os que não concordaram, houve algumas sugestões de que a progressão horizontal entre níveis fosse automática baseada no PAD ou que levasse também em conta outras atividades, como a de administração, III) a maioria dos professores (51%) prefere uma tabela de pontos com critérios definidosd+ IV) apenas 28% dos docentes não admitem a subjetividade, mas a maioria (56%) admite a subjetividade, desde que dentro de limites quantificados e apenas uma minoria (13%) não concorda com tabelas de pontos.
Na sequência, a PRPE convidou o Prof. Paulo Cesar Philippi para integrar a comissão. O Prof. Philippi aceitou o convite com uma posição independente, como professor da UFSC e sem qualquer indicação ou vinculação ao Sindicato ou ao grupo de trabalho da Apufsc, do qual fez parte.
A Diretoria e o Conselho de Representantes não apresentaram uma posição conclusiva sobre o processo resultante da pesquisa em 2011, nem sobre a proposta apresentada pela comissão da Reitoria.
A Diretoria da Apufsc estimula, isto sim, o debate entre os professores para que as preocupações sejam dirimidas e as dúvidas efetivamente esclarecidas.
Fica, assim, expressa a recomendação de que cada professor, em seus respectivos departamentos e centros, analise a proposta da comissão de progressão, bem como os artigos que estão sendo publicados no Boletim apresentando sugestões e contribuindo com a discussão, para que o processo, no seu futuro modelo final, atenda a todas as preocupações e demandas da categoria.
Diretoria da Apufsc-Sindical