Articular, nacionalmente, os sindicatos autônomos de docentes do ensino superior, sem vinculação político-partidária e tendo no horizonte a criação de uma federação que represente os professores junto ao governo federal. É o desafio que se impõe às entidades que optaram pela independência e autonomia.
No dia 22 de março, também em Brasília, decidiu-se a formação de uma Coordenação Nacional dos Professores do Ensino Público Federal com personalidade jurídica e reunindo, por adesão espontânea, os sindicatos independentes, as entidades de professores ainda sem registro sindical do Ensino Superior e do EBTT, além de professores das Universidades e Institutos Federais que não se sintam representados.
Na pauta, as formas de representação e a política sindical em nível nacional. Em comum, o descontentamento com a condução política de Andes e Proifes.
A reunião em Brasília teve seu foco na sedimentação de um movimento docente autônomo em nível nacional, com personalidade jurídica, visando o estímulo à formação de entidades locais autônomas com as seguintes bandeiras:
I) plena autonomia locald+
II) representatividade ao nível de cada base locald+
III) desvinculação político-partidáriad+
IV) atuação política em âmbito local e nacionald+
V) solidariedade entre sindicatos e entidades locais representativas dos docentes de instituições federais de ensinod+
VI) foco voltado para as questões trabalhistas de interesse imediato dos professores.