Num período inferior a uma década, a rede universitária federal deu um salto significativo para a democratização da educação superior no Brasil. O número de universidades passou de 45, em 2003, para 59, em 2010. Até 2014 mais quatro universidades serão criadas.
A ampliação do número de câmpus permitiu a interiorização e uma melhor distribuição geográfica da rede federal superior no país. De 2003, quando o país possuía 148 câmpus, até 2010, foram construídas 126 novas unidades, passando a 274. Até 2014, haverá mais 47 novos câmpus.
“Houve democratização do acesso e a universidade passou a ser vista como vetor de desenvolvimento econômico, social e humano”, ressalta o secretário de educação superior do MEC, Luiz Cláudio Costa. Com 230 municípios atendidos, há presença federal em todos os estados.
O Brasil saiu de 300 mil para 1 milhão de formandos por ano, o que tem contribuído, segundo o secretário, para que o país tenha os profissionais necessários para o seu desenvolvimento econômico. “Estamos vivendo a transformação de um país que pensou estrategicamente o ensino superior. Dobramos o número de vagas na graduação, que passou de 110 mil para 220 mil”, afirma o secretário.
A política de expansão universitária no Brasil veio acompanhada por metodologias que permitem aferir a qualidade dos cursos, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “A história das universidades brasileiras é recente, mas é uma história de sucesso. Apesar de ter universidades jovens, o Brasil é 13º produtor mundial de conhecimento”, diz o secretário, citando a listagem da produção científica no ano de 2009, elaborada pelo Institute for Scientific Information (ISI), dos Estados Unidos.