O Ministério da Educação coordena, no momento, juntamente com as reitorias das universidades federais 3.608 obras. Nada menos do que 1.697 estão concluídas, 998 em execução e as demais em fase de planejamento, licitação ou outros procedimentos administrativos. Apenas 53 obras se encontram paralisadas em 20 universidades federais. Em todos os casos, a paralisação deve-se a problemas com a empresa responsável. Em todas essas situações a empresa abandonou o canteiro de obras ou demonstrou incapacidade operacional da empresa vencedora da licitação, levando a rescisão contratual.
Desde 2003, com o Programa de Expansão, e posteriormente em 2007 com o Programa Reuni (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), as universidades federais tiveram condições de realizar reformas e iniciar obras para a ampliação de suas estruturas.
Entre as obras já entregues às comunidades acadêmicas, estão 368 laboratórios, 383 salas de aula, 82 bibliotecas, 51 restaurantes universitários, 53 instalações de moradias estudantis, além de novas instalações administrativas, áreas de vivência, de circulação e infraestrutura viária e de urbanização.
Contabilizando as obras em andamento, são 3,5 milhões de metros quadrados de novas instalações nas instituições.
Com o programa de expansão, também foi possível interiorizar o ensino superior público. Cidades que antes não possuíam universidades federais passaram a contar com estruturas universitárias. Em 2003, os 148 campus das 45 universidades até então existentes estavam presentes em 114 municípios. Atualmente, são 59 universidades federais com 274 campus – sendo 126 novos – em 230 cidades.
A oferta de vagas nas universidades federais mais que dobrou. Eram 109,2 mil em 2003 e são 235,6 mil em 2011. Como consequência da expansão, as matrículas nos cursos de graduação presenciais também aumentaram passando de 527,7 mil em 2003 para 696,7 em 2009.