Programas de extensão universitária de todo o país receberão R$ 70 milhões do Ministério da Educação no próximo ano para execução de suas atividades. O valor corresponde ao orçamento que será destinado às ações selecionadas pelo edital 2011 do Programa de Extensão Universitária (Proext).
Entre 1.626 propostas recebidas, foram contemplados 709 projetos e programas, que receberão recursos para desenvolver ações voltadas à promoção de políticas públicas sociais. O conjunto dos projetos aprovados envolve em sua execução 709 coordenadores, 3.378 professores, 7.401 alunos e 559 técnicos.
Criado em 2003, o Proext passou por significativo crescimento, tendo o Edital 2011 recebido o dobro do orçamento do último ano. Foram R$ 35 milhões em 2010 e serão R$ 70 milhões neste ano.
As 13 linhas temáticas que integram o edital foram definidas a partir das políticas públicas sociais desenvolvidas pelos ministérios participantes. Além de oito ministérios, do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, as secretarias de Direitos Humanos e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial participam pela primeira vez do Proext.
A partir da divulgação do resultado, os recursos do Proext serão transferidos a universidades federais e estaduais e a institutos federais de educação, ciência e tecnologia no início do próximo ano. O monitoramento e avaliação da execução dos projetos são realizados por meio de um sistema informatizado do qual participam todos os ministérios parceiros.
A extensão universitária caracteriza-se por um conjunto de ações de caráter educativo e interdisciplinar que permitem a interação entre a universidade e a sociedade. Na avaliação do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, é por meio da atividade de extensão que a universidade coloca em prática sua função social. “Além de fazer parte da formação acadêmica dos jovens, é a partir de um trabalho conjunto entre estudantes, professores e servidores que a universidade tem a possibilidade de refletir e agir em relação às questões sociais do país”.