Cerca de 130 delegados, representando 36 de sindicatos de técnico-administrativos em educação das universidades brasileiras, decidiram que os 179 mil trabalhadores vão entrar em greve na próxima segunda-feira (06), por tempo indeterminado. A deliberação foi tomada na Plenária Nacional realizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) nesta quarta-feira (01), no hotel Aracoara, em Brasília.
Em ofício encaminhado à Federação, assinado pelo Secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e pelo Secretário de Recursos Humanos do MPOG, Duvanier Paiva, no início da tarde, o governo “reafirma compromisso com a Mesa de Negociação”, e sinaliza que os debates acerca da formulação de propostas devem observar os prazos da LDO, e confirma à realização agendada para o próximo dia 7 de junho que poderá pactuar um prazo para a conclusão da negociação.
Após a avaliação do documento, por maioria, os delegados optaram por iniciar o movimento paredista com a seguinte votação: 63 votos a favor da deflagração da greve no dia seis de junho, 61 votos pela suspensão do indicativo naquela data e retorno da discussão às bases, e uma abstenção.
A pauta – Nesta Campanha Salarial Emergencial 2011 os trabalhadores (as) reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no Anexo IV (incentivos de qualificação), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, revogação da Lei nº 9.632/98, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HUs e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.