Em minhas passagens pelas diversas regiões do Estado, sempre tento reservar um espaço na agenda para debater o contexto político atual com jovens estudantes universitários. Trocar ideias com eles é esclarecedor no sentido de conhecer os anseios e demandas para o porvir de Santa Catarina. É com base nestas conversas – na maioria das vezes realizadas dentro de universidades – que formulei alguns projetos voltados à educação no cargo de senador do Estado e, mais recentemente, tracei metas para a agenda de Governo da coligação “As pessoas em primeiro lugar”.
O objetivo dos projetos é fomentar a formação superior nos jovens, com a criação de subsídios para facilitar o acesso às universidades. Um desses projetos é o que permite a utilização do FGTS para o pagamento das despesas, como mensalidades e matrículas, em cursos superiores e de pós-graduação. Outro projeto, aumenta a dedução com os gastos com Educação. Hoje, o contribuinte pode descontar até R$ 2.708,49 com ensino infantil, médio, fundamental, técnico e superior, que envolve graduação e pós-graduação. Com o projeto, essa dedução deve aumentar para R$ 5.700. Assim, além da formação de jovens, profissionais já atuantes no mercado teriam mais condições de atualizar seus conhecimentos e investir na formação e no crescimento profissional. As proposições tramitam no Senado.
Na agenda de Governo da coligação “As pessoas em primeiro lugar”, figura entre as principais propostas uma diretamente ligada à valorização do ensino técnico. Santa Catarina conta com atividades econômicas diversificadas e bem sucedidas em suas diferentes regiões. As indústrias madeireira e têxtil, a pesca e a suinocultura, por exemplo, são atividades de destaque no cenário nacional. Neste contexto, a inauguração de escolas técnicas regionalizadas, relacionadas ao segmento econômico de cada região, representa uma oportunidade de qualificação que reunirá a teoria com a prática. A iniciativa contribui para o crescimento profissional dos jovens em sintonia com a demanda do mercado de trabalho da região, ao mesmo tempo em que possibilita que eles colaborem com o desenvolvimento da economia do seu local de origem.
Todos os projetos que visam melhorias na educação são válidos, mas só se tornam eficazes com professores qualificados para tocá-los em frente. As universidades, tanto as públicas como as privadas e do sistema ACAFE, precisam avançar também no desenvolvimento científico e tecnológico, de forma muito integrada com os interesses da sociedade. Por isso, para fortalecer as universidades, precisamos de uma FAPESC também fortalecida e capaz de financiar projetos de pesquisa e valorizar os cursos de pós-graduação.
É dever dos representantes eleitos pelo povo valorizar e ouvir estes agentes da educação, ficando a par das demandas por meio destes que conhecem a situação do ensino como ninguém. Eu, como candidato ao governo do Estado, coloco-me à disposição para manter esta via de comunicação em constante atividade. Em nome da educação. Em nome do desenvolvimento de Santa Catarina.