Servidores estaduais da Saúde de Santa Catarina se reuniram a partir das 9h na Assembleia Legislativa a favor do projeto de lei que incorpora o abono de 16,76% — uma conquista da greve de 2009 — ao contracheque de toda a categoria.
Eles buscam apoio dos deputados estaduais para que o projeto, que ainda está na Procuradoria Geral do Estado, seja encaminhado à casa e aprovado em votação.
A presidente do sindicato dos servidores (SindSaúde), Edileuza Garcia Fortuna, diz que a mobilização conta com cerca de 150 pessoas, incluindo representantes de cidades do Interior, como Lages, Criciúma e Mafra. Ela diz que não haverá prejúizos aos serviços de Saúde na Grande Florianópolis por conta do protesto.
— Convidados os trabalhadores que estão de folga ou fora da hora do trabalho para participarem da manifestação, pois sabemos que a situação já está complicada nos hospitais — diz Edileuza.
Os servidores iniciaram a reivindicação pelo abono após a retirada da pauta da Assembleia Legislativa, pelo governo, das medidas provisórias e emendas que estendiam gratificações a todos os funcionários da área.
A categoria também aguarda o projeto de lei que concede anistia ao SindSaúde por todos os processos de greve de 1996.
Paralisações
Os servidores definiram, em assembleia nesta terça-feira, um calendário de mobilizações. A categoria, em estado de greve desde 12 de abril, promete fazer uma grande paralisação em 1º e 8 de junho, das 7h às 9h, em todas as unidades hospitalares do Estado.
No dia 15, os servidores fazem uma assembleia geral para discutir o indicativo de greve.