A semana passada foi marcada pela movimentação de estudantes contra o recente aumento das tarifas de ônibus em Florianópolis. Em passeatas que reuniam, a cada vez, um número crescente de manifestantes, tentavam obter, das autoridades municipais, algum sinal de interlocução. Mas até sexta-feira o gabinete do prefeito tinha se recusado a receber documentos cuja origem fosse “coletiva”. E naturalmente ninguém, na administração do município, parece disposto a conversar com os estudantes ou com qualquer movimento social.
Ouvir o que parte da população está tentando dizer seria, no entender da Apufsc,-Sindical, a posição mais sensata: afinal, assim como os empresários do transporte coletivo têm acesso livre, direto e diuturno ao centro do poder, os contribuintes também deveriam ser recebidos e ouvidos.