Em reunião realizada no dia 30 de julho, em Joinville, decidiu-se que o campus da UFSC será mesmo construído na controversa Curva do Arroz, às margens da BR-101.
A reunião foi realizada a portas fechadas, segundo o jornal A Notícia, na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville, com a presença do reitor da universidade, Alvaro Pratad+ o prefeito de Joinville, Carlito Merss, e o governador do estado, Luiz Henrique da Silveira.
O diretor do campus norte da UFSC, Acires Dias, informou que as licitações, programadas inicialmente para maio passado, serão abertas em agosto, com previsão de início das obras em dezembro e término em 10 meses.
Além de ficar situada num trecho perigoso e de grande movimento da BR-101 e de ter problemas de alagamentos, passagem de linhas elétricas e de trem, a área enfrenta a questão legal de ter um terreno de 100 mil m2 do Posto Sinuelo dentro dos 1,2 milhão de m2 destinados à UFSC. Uma lei municipal de Joinville impede a construção de postos de combustível nas proximidades de instituições de ensino.
Assim, havia a possibilidade de transferir o campus para uma área de 6,5 milhões de m2 pertencente à Fundição Tupy, avaliada em R$ 23 milhões e localizada entre Joinville e Araquari.
O governador, o prefeito e o reitor consideraram, no entanto, que transferir o campus significaria “começar do zero” e que seria mais viável investir R$ 12,5 milhões em obras na Curva do Arroz.
INSTALADOS – No dia 4 de agosto, foi instalado oficialmente o campus de Joinville, com a posse do diretor da UFSC naquela cidade, Acires Dias. A cerimônia foi realizada no auditório do Univille, onde a UFSC irá funcionar provisoriamente até a conclusão das obras na Curva do Arroz, e contou com a presença do governador Luiz Henrique da Silveira, do reitor Álvaro Prata e do prefeito Carlito Merss.
No dia 5, foi instalado oficialmente o campus de Curitibanos, cujo diretor geral é o professor Darcy Otílio Trebien e o diretor administrativo, professor Olávio Gevehr.
No dia 10 será a vez do campus de Araranguá, dirigido pelo professor Sérgio Peters.