É quase inacreditável a desenvoltura, a tenacidade, a insistência, a recorrência (tudo isto estribado em imensa cara de pau) da tropa de choque andesiana sobre a questão do corte dos repasses à Andes-Ex-Sind que se observa nas listas de discussão e neste Boletim. Logo eles que obstaculizaram o quanto puderam a criação da principal lista da Apufsc, para impedir o contraditório à velha, surrada, falsa, hipócrita arenga sindicalista. O massivo volume de intervenções desta tropa de choque nesta lista e no Boletim parece algo concertado para desinformar e criar no leitor, pela repetição da inverdade, a idéia de que a Diretoria da Apufsc foi precipitada, arbitrária e feriu o regimento atual ao cortar o repasse à Andes-Ex-Sind. Só posso atribuir esta atual e febril intervenção nas listas e no Boletim ao fato de que os repasses estão realmente fazendo falta, nesta época em que o Judiciário e o Ministério Público estão caindo de pau nas ONGs que recebem dinheiro do governo federal (quer dizer, dinheiro do contribuinte) e o repassam para o MST, Via Campesina e outros agrupamentos criminosos, enrustidos na Conlutas amada do Prof. Rizzo. Digo Conlutas amada do prof. Rizzo porque, além de ser ele, hoje, o que mais insistentemente verbera contra a atual diretoria, foi ele, ontem, o presidente da Andes que nos filiou àquela organização jurássica e nos fez, na calada da noite, sem nos consultar, financiadores do PSTU, MST, Via Campesina et caterva. É o mais notório e rematado lobo trajando pele de ovelha quando se finge de respeitador da opinião coletiva e da legalidade. Vade retro.
Claro, isto não inocenta os demais que o seguem nesta profusão de falsidades e estultices que saturam nossas listas eletrônicas. Mas, sem esperança de que venham a ligar o desconfiômetro, que não o têm, e parem com esta campanha sórdida de desinformação, repiso alguns pontos de sua falsa e hipócrita arenga.
Sobre a suspensão do registro sindical – Afirma recente comunicado da Andes-Ex-Sind que a suspensão do registro sindical, em 2003, feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego foi “arbitrária e ilegal” e esta afirmação tem ecoado nestas listas e no Boletim por obra da tropa de choque andesiana.
Mentira! Mentira deslavada! Mentira enganadora! Mentira despudorada!
O MTE nada mais fez do que corrigir um erro por ele previamente cometido, ao conceder registro provisório sem auscultar a representação sindical das instituições privadas e, portanto, sem atentar para a proibição expressa da Constituição Federal.
O que o MTE fez, portanto, foi retomar o caminho constitucional, corrigindo a afronta prévia, que ele próprio cometeu, à lei maior da República.
O que o MTE fez, ao voltar atrás de uma afronta à Constituição Federal, foi baixar um ato de ofício, revogando o anterior, absolutamente necessário à ordem constitucional da República. Não existe aí qualquer laivo de arbitrariedade ou de ilegalidade, como procura fazer crer a nota da Andes-Ex-Sind e sua tropa de choque, nas inúmeras intervenções nas listas e no Boletim.
Pelo contrário, neste ato de oficio o MTE corrige (agora sim!) uma ofensa à Constituição por ele próprio cometida anteriormente. A partir da publicação deste ato, o Andes- SN virou Andes- Ex- Sind. Deixou de ser sindicato! Perdeu a competência legal de nos substituir em feitos processuais.
Mas isto não nos foi comunicado, como seria de se esperar de gente honesta.
As conseqüências foram que continuamos a repassar cerca de R$ 26000,00, por mês, durante cerca de cinco anos, ao não mais sindicato, que nada mais pode fazer por nós em termos de proteção jurídica contra o empregador.
Em termos simples e diretos, fomos roubados durante este tempo todo.
Sobre o corte dos repasses – A decisão da diretoria da Apufsc também é qualificada, pela nota da Andes-Ex-Sind, como “arbitrária e ilegal”. Parece que tudo que contraria a Andes-Ex-Sind é arbitrário e ilegal.
Até a decisão do MTE de corrigir prévia afronta à constituição é, para essas mentes distorcidas, “arbitraria e ilegal”. Parece que só os lideres Andesianos (Rizzo, à frente) e sua tropa de choque agem de forma legal e não arbitrária. Como quando nos puseram a reboque da CUT, mesmo com um plebiscito mostrando, de forma inequívoca, que não queríamos aquela filiação. Ou como quando cancelaram a filiação à CUT, sem consulta aos sindicalizados, para nos colocar a reboque da Conlutas, também contra a nossa (dos sindicalizados) vontade. Isto é que é ser legal e não arbitrário, segundo o Prof. Rizzo e adjacências.
Há um ditado ilhéu que diz: “o macaco vive ridicularizando o rabo dos outros, sem observar o seu próprio rabo.” Acho que o macaco é uma espécie andesiana. (Com todo respeito aos macacos, que isto é apenas uma metáfora).
A decisão da diretoria da Apufsc cortou o fluxo de nossas contribuições à Andes-Ex-Sind, por ser ele (o fluxo) ilegal e imoral. Ilegal porque ao enviá-lo, estaria cometendo irregularidade de desvio de finalidade. Quando se paga uma contribuição sindical, está-se comprando um serviço. No caso, o mais importante (plano de saúde coletivo à parte) serviço é a proteção jurídica contra o empregador (o poder executivo). Se o sindicato perde esta prerrogativa, porque deixou de ser sindicato, vai se pagar por que? Por solidariedade a esta malta que já nos fez o que fez (releiam o que escrevi acima) e, mesmo na hora de negociar reajuste salarial, abandona o interlocutor (o governo) e, em abandonando o interlocutor, nos abandona? Ou será por amor aos baderneiros e assassinos do MST, da Via Campesina e de outras psicopatias sociais?
Como no caso do MTE, não houve ilegalidade nem arbitrariedade da diretoria da Apufsc. Houve, também como naquele caso, correção de rumo e retorno à legalidade. Além de ilegais, os repasses, disse acima, eram imorais. Imorais porque parte deles ia para o Conlutas, vale dizer, para o PSTU, MST e Via Campesiana, entre outros. E isto é, para nós, docentes de universidade, algo impensável, absurdo, injurioso. Uma capitis diminutio imposta aos docentes das IFES.
Que fique claro, pois, que nenhum colegiado, seja ele o CR, a AG ou o que for, tem a competência legal de impor à diretoria que labute em irregularidade e ilegalidade.
Já disse aqui que se o CR ou seja lá o que, “decidir” pela retomada dos repasses, a diretoria não deverá se intimidar e retomar a prática ilegal e imoral. Deixe que os andesianos entrem na Justiça! (Não entrarão, pois bobos não são.) Lá eles se escafederão!
Eu lamento que a diretoria tenha aberto a discussão dos repasses no CR, como se isto fosse matéria deliberativa.Tomo este gesto como uma demonstração de fraqueza e, ao que parece, a tropa de choque andesiana já percebeu isto. (O que talvez explique a enxurrada de intervenções nas listas). De minha parte, estou decidido que nenhum centavo meu será, doravante, remetido à horda andesiana.
A Apufsc também não é mais sindicato, ou seção sindical: cai o principal, cai o que nele estava pendurado. Ao ser cassado o registro sindical do Andes-SN, a Apufsc-Ssind ficou pendurada pelo pincel. Caiu, estatelou-se, e virou Apufsc-Ex-Ssind.
É ridículo (mais um ridículo!) cobrar da Apufsc lealdade e submissão à Andes-Ex-Sind, simplesmente por que seu regimento (o da Apufsc) a define como secção sindical do Andes. No meu entender este regimento (da Apufsc) nasceu morto, fruto de um engodo, uma trapaça (entre tantas!) dos andesianos. Eu participei das duas assembléias de votação e aprovação do regimento novo. Deixei passá-lo como está porque, como a maioria lá presente, não sabia que a Andes, como sindicato, já era. Não sabia porque a Andes-Ex-Sind não nos comunicou.
O regimento da Apufsc não teve nascimento legítimo: foi parido de um estupro moral da horda andesiana. Nasceu ilegítimo e morto. Só falta enterrá-lo.
Continuo pagando a Apufsc porque lá tenho um plano de saúde (que pode migrar para a UFSC, quando eu quiser) e porque acredito ainda na atual diretoria e espero dela ações rápidas para que possamos voltar a ser, em curto espaço de tempo, protegidos do empregador. Mas sei que ela (a Apufsc) também não pode, no momento, nos substituir.
Estamos desamparados!
Mas advirto: se a diretoria e o CR vierem a fraquejar frente os andesianos e retomar os repasses ilegais e imorais, vou estudar com cuidado a situação.
Não estará descartada uma ação judicial, pessoal ou coletiva, não só para barrar a continuação do roubo, mas para reaver o seu produto, surrupiado desde dezembro de 2003.