As universidades federais têm prazo até 8 de maio para informar ao Ministério da Educação (MEC) sua forma de participação no novo Enem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela secretária de educação superior, Maria Paula Dallari Bucci, durante o seminário Acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade, realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília.
O Ministério prevê a aplicação do exame em todo o país no início de outubro. Para isso, espera que todas as instituições federais de ensino superior façam sua opção, caso participem do modelo, até o dia 8. A intenção é construir um mapa das universidades participantes para organizar a aplicação da prova.
Proposto pelo ministério como forma de acesso ao ensino superior, em substituição aos atuais vestibulares, o novo Enem foi discutido com membros da Andifes e sua forma de utilização, reformulada. Atualmente, as universidades que decidirem usá-lo terão quatro possibilidades: o Enem como fase únicad+ como primeira fased+ como fase única para as vagas remanescentes do vestibulard+ ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.
Cada uma das 55 universidades federais poderá escolher de que maneira utilizará o novo Enem em seu processo seletivo. As instituições poderão mudar a forma de utilização do exame de um ano para o outro ou optar por mais de um modo de participação, de acordo com o curso pretendido pelo candidato. Por exemplo, a mesma universidade poderá usar o Enem como única possibilidade de ingresso à maioria dos cursos e como primeira fase para cursos que exijam provas de aptidão.
O seminário Acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade reúne até está terça-feira, 28, no Hotel Nacional, em Brasília, dirigentes universitários, pró-reitores de graduação e membros de comissões permanentes de vestibular.