A greve nos setores da Saúde e da Educação de Florianópolis vai continuar. A decisão foi tomada ontem depois de uma assembleia no Clube Doze de Agosto.
A proposta da prefeitura em conceder abono de R$ 150 foi rejeitada. A estimativa é de que 95% das escolas estejam sem aulas e 35% do sistema de saúde paralisado. Uma nova assembleia foi marcada para amanhã.
A procuradoria do município espera que a Justiça se manifeste sobre a ação em que pede a ilegalidade da greve, impetrada na semana passada na Vara da Fazenda Pública. Repetindo as manifestações da última semana, os grevistas voltaram a protestar na Rua Tenente Silveira, em frente ao gabinete do prefeito Dário Berger.
Na pauta de reivindicação estão 22 pontos, como a revogação da lei que trata do fundo previdenciário dos servidores, criação de um plano de cargos e salários, reajuste do auxílio alimentação e reposição salarial.
Em São José, depois de uma audiência, ontem, com o prefeito Djalma Berger, surgiu uma possível saída para o fim da greve dos médicos: ao meio-dia de hoje, quando a categoria faz nova assembleia na Escola de Formação de Saúde e a prefeitura vai encaminhar uma proposta.
Os médicos querem gratificação (para as especialidades) em torno de 35% de reajuste e equiparação com os profissionais médicos do Programa de Saúde da Família. A estimativa é de que 90% dos médicos estejam paralisados no município.