Uma reunião entre representantes dos trabalhadores do transporte urbano da Capital, prefeitura e empresas do setor, ontem de manhã, definiu o calendário de negociações salariais e afastou a possibilidade de greve imediata.
De acordo com o diretor de comunicação do sindicato dos trabalhadores, Antônio Carlos Martins, os motoristas e cobradores de ônibus da Capital reivindicam 72 cláusulas. Entre elas estão o aumento salarial de 5% mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o direito de pegar carona nos ônibus, a redução da jornada de trabalho, anuênio para todos (adicional por tempo de serviço) e tíquete-alimentação no valor de R$ 320.
O encontro, que contou com a presença do vice-prefeito e secretário municipal de Transportes da Capital, João Batista Nunes, começou às 10h e durou cerca de uma hora.
Conforme Ricardo Freitas, assessor do sindicato, serão realizadas cinco reuniões sobre o reajuste salarial da categoria até o dia 11 de maio. A primeira será na próxima sexta-feira.
Segundo o vice-prefeito, a prefeitura cogita o remanejamento dos cobradores de ônibus, não o fim da função, como acredita a categoria. Essa questão, no entanto, não está na pauta de negociações.
– Para nós, a discussão dos cobradores está encerrada. Se o assunto entrar na pauta, não vamos seguir com as negociações – disse Freitas.