Existe uma comissão de professores, designada em Assembléia Geral, para acompanhar o caso da URP que, além de fazer um levantamento da situação, também deve propor ações. Desta comissão, faço parte.
Esta comissão, estranhamente, encontrou muita má vontade e resistências por parte de uma fração da diretoria da Apufsc – e isto em mais de uma ocasião. Lembro, por exemplo, de uma reunião da diretoria da Apufsc em que se iria a começar falar deste caso, quando a professora Albertina Dutra Silva, levantando-se da cadeira que ocupava, disse que se retiraria da reunião porque se recusava a discutir o caso da URP. Só torno público este caso, citando o nome da professora, devido ao que ela publicou no boletim da Apufsc de 18 de agosto de 2008. Aconteceram outros casos, como aquele em que um membro da diretoria da Apufsc, também em uma reunião da diretoria, disse que nós deveríamos mesmo é perder a URP. E por aí vai.
Mas, voltando ao que ela publicou: eu estava na reunião de diretoria do dia 13 e o que aconteceu lá é bem diferente do que ela diz. Vamos aos fatos: No dia 8 de agosto o Professor Armando havia convocado uma reunião extraordinária da diretoria, para dirimir conflitos internos. Fora o professor Armando e eu, apareceram apenas mais três pessoas e a reunião não aconteceu. Naquele momento, o Prof. Armando, soube que a Professora Albertina queria publicar aquelas perguntas ao advogado que agora cuida do caso da URP. Como um dos motivos desta reunião extraordinária era exatamente procurar um consenso sobre a URP, ele solicitou à Assessoria de Imprensa que esperasse, que não as publicasse na edição 648 do boletim, aguardando a próxima reunião de diretoria, já que ele (professor Armando) tentaria argumentar com a Professora Albertina sobre a impropriedade de se fazer questionamentos públicos sobre o trabalho do advogado que agora está acompanhando o caso da URP. Caso não fosse possível, que se publicasse, então. Foi o que aconteceu na reunião de diretoria do dia 13. O professor Armando tentou mostrar a inconveniência destes questionamentos. Pelo jeito, não teve sucesso e a professora Albertina publicou o que achava que deveria publicar, só que agora adicionando uma dose extra, já que acusa o professor Armando de censor e distorce o que aconteceu na reunião de diretoria.
Já que estamos no tópico perguntas, dirijo uma à professora Albertina: de onde veio este seu súbito interesse sobre o caso da URP? E outra pergunta ainda: já que suas perguntas, do ponto de vista jurídico, contém uma formulação muito técnica, qual foi o advogado que a auxiliou a compô-las?
Quanto ao trabalho do atual advogado, está tudo bem: as ações estão correndo seu curso natural e, do ponto de vista jurídico não há mais nada a fazer, a não ser esperar.
O que podemos fazer agora, isto sim, é tomar outras atitudes, como cobrar do atual reitor a reposição desta rubrica – de ação jurídica transitada em julgado – em nossos salários. Devemos retomar os contatos com o Fórum Catarinense de Parlamentares, retomar os contatos com a deputada Ângela Amin, com a Senadora Ideli, e por aí vai… Será que a Professora Albertina, que demonstrou um interesse extemporâneo sobre o caso, quer nos auxiliar nestas iniciativas? Seria bem vinda. Mas, se não quiser, por favor, não atrapalhe.