A intransigência do governo ao impor um acordo salarial válido até 2010d+ a quebra da isonomia entre os docentes do ensino superior e do 1º e 2º grausd+ a implantação do Reuni e dos IFETs, o assédio moral nas instituições públicas e particularesd+ as práticas anti-sindicaisd+ a farra dos cartões corporativosd+ os escândalos envolvendo as fundações privadasd+ as reformas universitária, trabalhista, sindical e previdenciáriad+ os episódios cada vez mais comuns de autoritarismo e violência nos campi universitários…
São muitos os desafios que se impõem à nova diretoria do Andes-SN no biênio 2008-2010. Com eleições gerais marcada para os dias 13 e 14 de maio, o Sindicado Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior precisa estar fortalecido para enfrentar a conjuntura desfavorável e continuar sua política de defender a categoria docente e a universidade pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada.
Nas 116 Seções Sindicais do Andes-SN, mais de 70 mil docentes estão aptos a votar nas eleições da entidade que, ao contrário de muitos outros sindicatos e federações, prevê o voto direto da base para garantir a representatividade e a legitimidade da diretoria eleita. “Somos uma das poucas organizações nacionais que realizam eleições diretas para definir seus dirigentes. Por isso, é tão importante a participação de todos os professores nesse momento de manifestação da democracia”, conclama o presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo.
CHAPA ÚNICA – Apenas a chapa Andes-SN Autônoma, Democrática e de Luta, registrada como Chapa 1, se inscreveu para disputar o pleito.
A chapa é encabeçada pelos professores Ciro Teixeira Correia (Adusp) para concorrer ao cargo de presidente, José Vitório Zago (Adunicamp) para o cargo de tesoureiro, e Solange Bretas (UFU) para a secretaria geral.
Confira no quadro o local e horário de votação em sua unidade de ensino.