Preserve-se. Pare no dia 23
Os servidores federais se preparam para o dia 23 de maio. Em Santa Catarina, os trabalhadores do Ibama e do Iphan já estão em greve e os do Incra aprovaram indicativo de greve para esta segunda-feira, dia 21. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Sintrafesc) no estado, avalia que a maioria dos órgãos ligados à entidade devem aderir á paralisação programada para a quarta-feira, Jornada Nacional de Lutas. Os servidores técnico-administrativos da UFSC também decidiram, em assembléia realizada no dia 14, pela paralisação de 24 horas.
Os funcionários do Banco do Brasil realizam assembléia nesta terça-feira, dia 22, para discutir a participação na Jornada de Lutas. Além dos eixos do movimento, os bancários protestam contra um pacote de medidas anunciado pela direção do BB no dia 7 de maio e que prevê o aumento na terceirização de setores de suporte operacional, além de um plano de demissões e aposentadorias.
Já os servidores da Previdência fizeram assembléia na sexta-feira, dia 19, mas o resultado não era conhecido até o fechamento desta edição do Boletim da Apufsc. Na segunda-feira, dia 21, é a vez dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Santa Catarina realizarem assembléia. Em ambas, o ponto principal da pauta é a paralisação do dia 23.
Na UFSC, a Apufsc vem realizando diversas reuniões por centro para debater a campanha salarial 2007 e a adesão à Jornada de Lutas do dia 23. Nesta terça-feira, dia 22, a entidade faz Assembléia Geral a partir das 14 horas no auditório do CCE para discutir os dois temas.
Participe da Assembléia e das atividades programadas para o dia 23. A movimentação já começa na segunda-feira, dia 21, com reunião com os professores do CCE, CFM e aposentados. Na terça, além da assembléia, acontece um debate sobre as Reformas do governo Lula e a conjuntura, com a ex-candidata à presidência da República, Heloísa Helena.
É hora de dar uma resposta à altura das propostas do governo, que quer congelar salários por 10 anosd+ acabar com a aposentadoria integral, paritária e vitalíciad+ proibir greve no serviço público sem garantir nenhum mecanismo que o obrigue a negociar com seriedaded+ instituir o professor-equivalente, entre outros ataques aos direitos dos trabalhadores, como a precarização e a flexibilização as relações de trabalho que a derrubada do veto à emenda 3 vai causar.