Cada universidade terá seu próprio calendário e diretrizes; a maioria das instituições retornou em agosto, enquanto outras voltam em setembro, informa Andifes
Na quarta-feira, 19 de agosto, o Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou parecer pela rejeição dos pedidos de mudança na resolução que regulamenta a retomada das atividades na UFSC de forma não presencial. Os destaques haviam sido apresentados pelos estudantes. Assim, a Resolução Normativa nº 140/CUn/2020, que já havia sido publicada, manteve a redação original. Este documento contém as regras que irão guiar a retomada do ensino de forma remota na universidade a partir do dia 31 de agosto.
Assim como a UFSC, a maioria das universidades federais do país tem data marcada para iniciar as atividades acadêmicas de forma remota ou já retornou. Segundo o balanço divulgado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 20, 54 das 69 universidades e institutos federais de todo o Brasil já deliberaram sobre o ensino remoto. Apenas 15 ainda não decidiram sobre a retomada de atividades. Segundo a Andifes, cada universidade terá seu próprio calendário e diretrizes. A maioria das instituições retornou em agosto, enquanto outras voltarão em setembro.
O presidente da Andifes, Edward Madureira, pontuou no encontro que as universidades não estiveram paradas desde o início da pandemia. Segundo relembra Madureira, as instituições se mobilizaram tanto para manter as funções administrativas em funcionamento como para atuar no enfrentamento à pandemia, com a realização de pesquisas e atendimentos à comunidade, por exemplo. “As universidades tiveram um movimento muito forte de manter suas funções administrativas e para o enfrentamento da pandemia. A dinâmica desse processo fez com que precisássemos voltar de forma remota, o que traria menos prejuízo. Para isso, houve todo um processo de diagnóstico, de preparação e, agora, de retorno”, disse.
Com informações de: Notícias UFSC, Uol e Correio Braziliense